terça-feira, 9 de agosto de 2011

linha do tempo da Fotografia

1515 – O italiano Leonardo da Vinci descreve cientificamente a câmera escura. Precursora das câmeras fotográficas atuais consiste em uma sala totalmente escura, com um pequeno orifício em uma das paredes através do qual a luz passa, projetando imagens invertidas dos objetos externos na parede oposta à abertura. No final do século XVI, colocam-se lentes no orifício para melhorar a projeção das imagens. Nesse período, a câmera escura era usada pelos pintores para copiar imagens da natureza.

Câmera Escura Renascentista Fotografia: A linha do tempo

Câmera Escura Renascentista
Câmera escura portátil século VXII Fotografia: A linha do tempo
Câmera escura portátil século VXII

1727 – O professor alemão Johann Heinrich Schulze constata que a luz provoca o escurecimento de sais de prata. Essa descoberta, em conjunto com a câmera escura, fornece a tecnologia básica para o posterior desenvolvimento da fotografia.

1826 – O físico francês Joseph Nicéphore Niépce consegue fixar a primeira imagem fotográfica conhecida, uma paisagem campestre vista da janela de sua casa. Ele coloca uma placa sensibilizada quimicamente dentro de uma câmara escura com orifício para exposição à luz, processo que demora, na época, oito horas.

1835 – O pintor francês Louis Daguerre descobre que placas de cobre cobertas com sais de prata conseguem captar imagens, que podem se tornar visíveis ao ser expostas ao vapor de mercúrio. Isso o leva a desenvolver, em 1939, o daguerreótipo, aparelho capaz de fixar a imagem com um tempo menor de exposição (em geral 30 minutos), o que possibilita realizar fotografias mais rápidas. Cada uma ainda é exemplar único, do qual não é possível fazer cópias.

1839-1840 – O físico britânico William Henry Fox Talbot cria uma base de papel emulsionada com sais de prata que registra uma matriz em negativo a partir da qual é possível fazer cópias positivas. Esse processo, chamado de calótipo e patenteado em 1841, é mais barato do que o de Daguerre, tornando a fotografia mais acessível e mais presente na vida das pessoas. Entre 1844 e 1846 Talbot publica The Pencil of Nature, o primeiro livroilustrado com fotografias.

1840 – O norte-americano Alexander Wolcott abre o primeiro estúdio fotográfico do mundo em Nova York (EUA), onde realiza pequenos retratos com um daguerreótipo. No ano seguinte, começa a funcionar o primeiro estúdio europeu, em Londres (Reino Unido), dirigido pelo fotógrafo britânico Richard Beard.

1851 – O escultor britânico Frederick Scott Archer desenvolve o processo chamado de colódio úmido, negativo feito sobre placas de vidro sensibilizadas com uma solução de nitrocelulose com álcool e éter. O fotógrafo tem de sensibilizar a placa imediatamente antes da exposição e revelar a imagem logo depois. Esse processo é 20 vezes mais rápido que os anteriores e os negativos apresentam uma riqueza de detalhes semelhante à do daguerreótipo, com a vantagem de permitir a produção de várias cópias.

1854-1910 – Nesse período desenvolve-se o movimento denominado pictorialismo, que se caracteriza por uma tentativa de aproximação da fotografia com a pintura. Para isso, os fotógrafos retocam e pintam as fotos, riscam os negativos ou embaçam as imagens. Também empregam em suas obras composições e assuntos característicos da pintura. Seus temas são, em geral, paisagem, natureza-morta e retrato. Entre os grandes fotógrafos dessa fase está o francês Félix Nadar, o primeiro a realizar fotos aéreas a partir de um balão, em 1858. Apesar do preconceito de alguns pintores em relação à fotografia, vários se baseiam em fotos para pintar, como os franceses Ingres e Delacroix e, posteriormente, muitos impressionistas.

1855 – O britânico Roger Fenton fotografa durante quatro meses a Guerra da Criméia (1853-1856). Para fazer seu trabalho, transforma uma carruagem puxada por cavalos em quarto escuro, onde revela as chapas. Ao todo, produz 360 fotografias. Realiza assim a primeira grande documentação de uma guerra e dá início ao fotojornalismo.

Roger Fenton e sua carroça fotográfica com câmera químicos etc. Fotografia: A linha do tempo

Roger Fenton e sua carroça fotográfica, com câmera, químicos etc.

1861-1865 – O norte-americano Mathew Brady faz a cobertura da Guerra Civil Americana e torna-se um dos primeiros fotojornalistas do mundo.

1871 – O médico britânico Richard Maddox cria as chapas secas de gelatina com sais de prata, em substituição ao colódio úmido. Fabricadas em larga escala a partir de 1878, marcam o início da fotografia moderna. A grande vantagem em relação ao colódio úmido é que os fotógrafos podem comprar as chapas já sensibilizadas quimicamente, em vez de ter de prepará-las antes da exposição.

1878 – O inglês Edward Muybridge, fotógrafo inglês (9 de abril de 1830 – 8 de maio de 1904) reproduz em fotografia o movimento de um cavalo galopando. Conhecido por seus experimentos com o uso de múltiplas câmeras para captar o movimento, além de inventor do zoopraxiscópio- dispositivo para projetar os retratos de movimento que seria o precursor da película de celulóide (filme) e do cinema.

Edward Muybridge estudo de movimento 1878 Fotografia: A linha do tempo

Edward Muybridge, estudo de movimento 1878

1880 – Publicação da primeira fotografia pela imprensa, na capa do jornal Daily Herald, de Nova York (EUA). Mas somente no início do século XX o uso de fotografias nos jornais e revistas torna-se comum.

1882 – O francês Aphonse Bertillon inventa o sistema de identificação de criminosos através da ampliação fotográfica das impressões digitais.

1888 – O norte-americano George Eastman desenvolve a primeira câmera portátil, a Kodak, vendida com um filme em rolo de papel suficiente para tirar 100 fotografias. Terminado o rolo, o cliente manda a câmera inteira para a empresa Eastman, que revela o filme e faz as cópias, devolvendo o aparelho com um novo rolo de filme. O lema da Eastman é “Você aperta o botão, nós fazemos o resto”. A simplicidade da câmera Kodak é responsável pela popularização da fotografia amadora. No ano seguinte, Eastman substitui o filme de papel por um de plástico transparente à base de nitrocelulose.

1902 – O norte-americano Alfred Stieglitz funda o movimento fotossecessão, no qual a foto passa a ser valorizada como expressão artística própria, diferente das demais artes. Os fotossecessionistas defendem a fotografia sem retoques ou manipulação nos negativos e nas cópias, em reação ao pictorialismo. A fotografia se aproxima do abstracionismo, com ênfase na forma e não no objeto em si. O trabalho dos fotossecessionistas é divulgado pela revista Camera Work, fundada por Stieglitz e publicada entre 1903 e 1917. Edward Steichen, Alvin Langdon Coburn e Paul Strand estão entre os principais nomes do movimento.

Imigrantes chegam ao porto de Nova Iorque 1907 Fotografia: A linha do tempo

Imigrantes chegam ao porto de Nova Iorque, 1907 – Foto: Alfred Stieglitz

1907 – Os franceses Auguste e Louis Lumière introduzem o autochrome, o primeiro processo fotográfico colorido. Consiste de uma placa de vidro coberta com grãos de amido tingidos (que agem como filtros para as cores primárias) e de poeira preta (que bloqueiam a luz não filtrada pelo amido). Sobre essa placa preparada é colocada uma fina camada de emulsão pancromática (sensível a todas as cores), obtendo-se uma transparência colorida positiva.

1915 – Com o aperfeiçoamento dos processos de impressão, os jornais diários começam a utilizar a fotografia com mais freqüência para ilustrar as reportagens, em substituição ao desenho. A presença de fotos na imprensa firma-se com os jornais Daily Mirror, de Londres (Reino Unido), e Ilustrated Daily News, de Nova York (EUA).

1919-1938 – Ao final da I Guerra Mundial, a fotografia liga-se a movimentos artísticos de vanguarda, como o cubismo e o surrealismo. Fotógrafos como o norte-americano Man Ray e o húngaro László Moholy-Nagy trabalham em estreita ligação com pintores e outros artistas. As técnicas de fotomontagem (manipulação de negativos) e fotograma (imagem direta sobre o papel fotográfico, sem o uso do negativo e da câmera) são amplamente usadas.

Foto László Moholy Nagy Fotografia: A linha do tempo

Foto: László Moholy-Nagy

1923 – O norte-americano Edward Weston introduz a fotografia pura, sem retoques ou manipulações. Ele adota o uso mais realista e direto da câmera, com certa ênfase na forma abstrata, porém sem impedir a identificação do objeto fotografado.

1925 – Na Alemanha surge um estilo realista conhecido como Nova Objetividade, que propõe uma fotografia puramente objetiva, em oposição ao pictorialismo. Seu maior representante é Albert Renger-Patzsch, autor de fotografias que se caracterizam por linhas fortes, documentação factual e grande realismo. Outro expoente do movimento é August Sander.

Foto Albert Renger Patzsch Fotografia: A linha do tempo

Foto: Albert Renger-Patzsch

1925 – A empresa alemã Leitz começa a comercializar a primeira câmera fotográfica 35 mm, a Leica, inventada pelo engenheiro Oskar Barnack. Ela dá um grande impulso para o fotojornalismo por ser silenciosa, rápida, portátil e por ter disponíveis diversos tipos de lentes e acessórios.

1928-1929 – O fotojornalismo desenvolve-se na Alemanha nas revistas Berliner Illustrierte e Münchener Illustrierte Presse. Os principais nomes dessa época são o alemão Erich Salomon e o britânico Felix Man.

Erich Salomon Fotografia: A linha do tempo

Erich Salomon

1929 – As fotografias começam a ocupar grande espaço na publicidade, considerada um dos principais processos de criação artística nesse período. Vários profissionais importantes na época, como Cecil Beaton, Man Ray, Moholy-Nagy e Edward Steichen, fazem fotografias publicitárias paralelamente ao seu trabalho artístico pessoal.

1932 – O francês Henri Cartier-Bresson começa sua carreira como fotojornalista, desenvolvendo um estilo definido por ele como a busca pelo “momento decisivo”, isto é, pelo instante fugaz em que uma imagem se forma completamente em frente à câmera. Por isso, não realiza nenhum tipo de retoque ou manipulação das imagens. Cartier-Bresson torna-se o mais influente fotojornalista de sua época. Entre os seguidores do seu estilo estão Robert Doisneau, Willy Ronis e Edouard Boubat.

Henri Cartier Bresson 1932 Fotografia: A linha do tempo

Henri Cartier-Bresson (1932)La gare Saint-Lazare, Paris, 1932
O salto do personagem e o salto inverso do cartaz de circo, logo ao fundo.

1932 – Fundação do grupo (64, nos Estados Unidos (EUA), os fotógrafos Ansel Adams, Edward Weston e seu filho Brett, Willard Van Dyke, Imogen Cunningham e Sonia Noskowiak. O nome refere-se à mínima abertura das lentes (diafragma) que permite a máxima profundidade de campo com o máximo de nitidez, a principal proposta do grupo.

Ansel Adams 1942 Fotografia: A linha do tempo

Ansel Adams (1932)

1933 – O norte-americano Harold Edgerton desenvolve o flash eletrônico, luz relâmpago.

Harold Edgerton 1930 Fotografia: A linha do tempo

Harold Edgerton (1930)

1935 – Os norte-americanos Leopold Godowsky Jr. e Leopold Mannes inventam o filme Kodachrome, que permite a obtenção de transparências (slides) coloridas com grande riqueza de detalhes e de tons, próprias para reprodução ou projeção.

1935-1943 – A Farm Security Administration, entidade criada pelo presidente norte-americano Franklin Roosevelt para estudar e diminuir os problemas da população rural dos Estados Unidos (EUA) durante a Grande Depressão, recorre à fotografia para registrar suas atividades, dando impulso à fotografia documental e de denúncia social. Destacam-se o trabalho dos fotógrafos Walker Evans, Dorothea Lange, Margareth Bourke-White, Ben Shahn, Arthur Rothstein e Gordon Parks.

Dorothea Lange 1936 Fotografia: A linha do tempo

Dorothea Lange (1936)

1936 – O norte-americano Henry Luce funda a revista Life, nos Estados Unidos (EUA), com o objetivo de substituir a fotografia acidental, improvisada, por uma edição de fotografia planejada. Os fotógrafos a serviço da revista, um marco da fotorreportagem mundial, são pautados para cada matéria e encorajados a produzir uma grande quantidade de imagens para dar mais opções de escolha aos editores. Vários dos principais nomes do fotojornalismo mundial trabalham para a Life, entre eles Robert Capa, que faz a cobertura de guerras em todo o mundo, durante vinte anos, até morrer no Vietnã, ao pisar em uma mina terrestre. Entre suas fotos mais famosas estão Morte de um Soldado Legalista (soldado sendo alvejado na Guerra Civil Espanhola, entre 1936-1939) e a série de imagens feitas durante o desembarque das tropas aliadas na Normandia, em 1944, durante a II Guerra Mundial.

Robert Capa 1936 Fotografia: A linha do tempo

Robert Capa (1936)

1942 – A Kodak introduz o filme Kodacolor, negativo colorido que permite a confecção de cópias em cores. Em 20 anos, o Kodacolor torna-se o filme mais popular entre os fotógrafos amadores. A empresa alemã Agfa, que havia desenvolvido o processo negativo-positivo colorido Agfacolor em 1936, começa a comercializá-lo apenas em 1949, devido à eclosão da II Guerra Mundial.

1945 – A empresa austríaca Voigtländer desenvolve as lentes zoom, que permitem fotografar objetos situados a grande distância da câmera.

1947 – Os fotógrafos Robert Capa, Daniel Seymour, Henri Cartier-Bresson e George Rodger fundam nos Estados Unidos (EUA) a agência cooperativa Magnum. Nela trabalham os principais nomes do fotojornalismo mundial, entre eles o norte-americano Eugene Smith, o suíço Werner Bischof e o brasileiro Sebastião Salgado.

Eugene Smith 1951 Fotografia: A linha do tempo

Eugene Smith (1951)

1948 – O norte-americano Edwin Land desenvolve a câmera Polaroid, que tira fotos instantâneas em preto e branco.

Década de 50 – Após a II Guerra Mundial, uma corrente da fotografia volta a passar por uma fase abstracionista e deixa de ter o compromisso de registrar a realidade. Adota-se o uso expressivo e emocional das imagens. Nessa linha destaca-se o trabalho do norte-americano Minor White. Para ele, a fotografia deve ser transformada para que o espectador perceba a mensagem interior da imagem, não visível na superfície. Outros representantes dessa corrente são Aaron Siskind, Harry Callaham e Bill Brandt. No fotojornalismo, a cobertura fotográfica dos acontecimentos no pós-guerra ganha fôlego com as revistas Time e Newsweek, nos Estados Unidos; Paris Match, na França; e Der Spiegel e Stern, na Alemanha.

Minor White 1961 Fotografia: A linha do tempo

Minor White (1961)

1955 – O fotógrafo norte-americano Edward Steichen organiza no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) a exposição The Family of Man, uma seleção de cerca de 500 fotos tiradas em 68 países que registram todas as fases da vida humana, do nascimento à morte. A exposição, que teve grande repercussão mundial e se tornou um marco da fotografia documental, é levada a vários países e dá origem a um livro com diversas edições.

1959 – Lançamento do livro The Americans, do fotógrafo norte-americano Robert Frank, registro fotográfico da viagem que fez pelos EUA com o poeta beat Jack Kerouak. Frank rompe com a tradição da fotografia documental, imparcial e distante, dando às suas imagens um caráter subjetivo.

Robert Frank 1950s Fotografia: A linha do tempo

Robert Frank (1950s)

Década de 60 – Nesse período desenvolve-se um grande intercâmbio entre o trabalho de fotógrafos e artistas plásticos. Muitos fotógrafos usam técnicas manuais de manipulação de imagens, como retoques e pinturas de negativos e de cópias. Os pintores, por sua vez, imitam a visão fotográfica (figurativa) e introduzem fotos em suas obras, por meio de colagem ou reprodução em silkscreen, como ocorre na pop art, nos trabalhos dos norte-americanos Andy Warhol e James Rosenquist. A fotografia também é bastante utilizada pela arte conceitual, como meio para a expressão de um conceito.

1962 – Os norte-americanos Emmett Leith e Juris Upatnieks e o soviético Yuri Denisyuk desenvolvem simultaneamente a holografia, fotografia em três dimensões obtida por meio da exposição de um filme à luz de raio laser refletida em um objeto.

Emmett Leith fotografia 3D 1966 Fotografia: A linha do tempo

Emmett Leith, fotografia 3D, 1966

Década de 70 – As fotografias ganham maior importância como obras de arte. Começam a ser produzidas com mais freqüência em formato de livro, são exibidas em galerias e museus e compradas por colecionadores. A fotografia passa também a ser objeto de estudo acadêmico, como arte que deve ser compreendida e estudada, a exemplo das demais manifestações artísticas (pintura, música, literatura, entre outras). A fotografia documental continua a ser desenvolvida, apesar de ter perdido espaço para a televisão e o cinema. Aumenta o uso da cor, em especial na fotografia de moda e de publicidade.

Década de 80 – Nesse período, é reforçada a visão da fotografia como obra capaz de transmitir informação e prazer, mas também como meio de comunicar mensagens políticas e sociais. Cresce a importância da imagem fotográfica como instrumento da publicidade. Um dos principais nomes da fotografia publicitária é o italiano Oliviero Toscani, ao tratar de questões como tabus, violência e racismo em seus trabalhos. Natural de Milão, 28 de fevereiro de 1942, criou campanhas publicitárias polêmicas para a marca italiana Benetton, iniciada em 1982. A maioria de suas campanhas era institucional, o alvo era propaganda de marca e não de produto, normalmente composta apenas por uma fotografia polêmica e o logo da companhia. Técnicas antigas de reprodução voltam a ser utilizadas para a produção de imagens mais elaboradas e verifica-se uma tendência a se reduzir o número de cópias de uma fotografia.

Foto Oliviero Toscani Fotografia: A linha do tempo

Foto: Oliviero Toscani

1981 – O brasileiro Sebastião Salgado torna-se mundialmente conhecido ao ser o único fotógrafo a registrar a tentativa de assassinato do presidente norte-americano Ronald Reagan. Representante da fotografia documental, Salgado se destaca nos anos 80 e 90 por suas grandes foto reportagens de denúncia social, publicadas em livros como Sahel: l’Homme en Détresse (1986), Trabalhadores (1993) e Terra (1997).

Sebastião Salgado refugiados da Etiópia 1984 Fotografia: A linha do tempo

Sebastião Salgado, refugiados da Etiópia, 1984
.

Década de 90 – Intensifica-se o uso das câmeras digitais, principalmente no fotojornalismo e na publicidade. Nessas câmeras, o filme é substituído por um disco ou cartão de memória no qual as imagens são armazenadas digitalmente. Elas po

dem, assim, ser transmitidas por meio de linha telefônica para um computador em qualquer lugar do mundo de forma extremamente rápida, já que o processo digital elimina a necessidade de revelação fotoquímica e ampliação.

1993 - Glass Tears, de Man Ray, torna-se a fotografia mais cara do mundo, ao ser vendida por US$ 65 mil.

1997 – A Maison Européenne de la Photographie (França) realiza a exposição Des Européens, que apresenta 20 fotos inéditas de Henri Cartier-Bresson. A mostra reúne ainda outras 160 imagens realizadas pelo fotógrafo francês entre os anos 30 e 70.

2000 - Aparecimentos de diversos modelos avançados de câmeras digitais: SinarScitex - PhaseOne - Dicomed - Kodak / Nikon, Canon, Epson, etc.2002 – Canon lança primera câmera full frame, EOS-1Ds.

2003 até hoje – novos sensores, processadores e novas pesquisas para imagens em 3D

Nenhum comentário:

Postar um comentário